12 de ago. de 2008

Eu pensei que nunca me sentiria assim. Sabe quando você idealiza mil e uma coisas e que você sonha, sonha dormindo, sonha acordada e não passa de um sonho? Pois é, a um tempo atrás eu era assim. Pensei que nunca seria amada de verdade por alguém e até pensei em desistir, jogar tudo para o alto sabe? Dizia a minha mãe que não queria me casar, que queria fugir de tudo e de todos. Minha sensibilidade estava fora de mim, tinha tirado férias da minha melancolia ou melhor para a minha melancolia. E até cheguei a pensar que talvez não existisse mesmo ninguém que me esperasse, que sonhasse com alguém assim, igual a mim. Eu sem nenhuma moldura em especial, apenas eu com todos os meus defeitinhos (ou seria, defeitões?) E estava acostumada com a idéia de que só os outros podiam encontrar a felicidade de amar. Mergulhei em pensamentos erradas e em pessoas erradas. E em certo dia, eu conheci alguém que já conhecia (intrigante não?), mas não notava, o enxergava mas não o via. E hoje essa pessoa é uma das que mais me conheci, eu Bruna e nada mais e sei que ele gosta de mim assim. Nós temos esperado muito, esperado com toda a paciência (nem toda) e temos vencido. Eu o amo tanto que se me tirassem ele não saberia o que fazer, para quem contar os meus segredos, meus medos... E hoje eu acho que todo mundo tem a chance de conhecir alguém assim e às vezes até conhecem mas por falta de 'paciência para esperar' desistem. Só que essa não é a forma mais matura de lutar pelo que se quer realmente. Eu sabia o que queria, sabia mesmo mas por ver todos se dando bem e eu não, me achava a mais pequena e que talvez não merecia mesmo. Eu o amo, como já disse, pela milhonéssima vez e se vocês quiserem eu repito (brincadeira). Sei que algumas pessoas não vão dar muito credito a esse texto-desabafo, mas a vocês desejo o amor que estou sentindo hoje em meu coração.