I
Era uma menina, uma menina ingénua.
Uma menina ingénua morena!
Estava começando a se abrir, se descobrir
Como uma flor que desabrocha e de repente desatina.
Estava na flor da idade. Começando a viver.
II
Como toda jovem normal,
sonhava em viver um grande amor.
Mas como disse, ela era muito ingénua
e não sabia das coisas dessa vida tão cruel.
III
Ela o conheceu... e ele era o cara!
Tiveram bons momentos juntos.
Ela pôde sentir a essência de amar!
Descobriu nele, coisas indescobriveis...
Aquela garotinha começava a viver
uma linda história de amor, ou seria desamar?!
IV
Ele era mais velho...
Parecia ser bem maduro, seguro de si...
Gostava de ler, era educadíssimo
logo, possuia muita cultura!
Ele conhecia muito bem vida,
sabia dessas coisas...
V
Sim, ele a amava! Era um sentimento puro e recíproco.
Parecia até que havia sido escrito nas estrelas
Há muito tempo atrás...
E era chegado a hora.
Eles poderiam ser felizes para sempre [...]
VI
Mas a vida não podemos esquecer do tino, o tal des-tino!
A mãe da menina, não gostava do cara.
Mães são sempre assim...
Tem medo de perder sua cria.
E muitas vezes, tentam empedir o que seria muito precioso,
Na vida de uma filha!
VII
Ah, a menina...
Como ela queria contar para ele
O quanto ela também o amava!
O quanto desejava ser feliz ao lado dele...
Mas ela tinha um problema, por ser ingénua...
Pensava primeiramente (sempre!)
na felicidade das pessoa que viviam com ela,
esquecendo muitas vezes de sua própria felicidade!
VIII
Sempre há aquele dia em que a gente acorda
Com uma coragem a mais...
E ela, estava decidida!
Iria falar-lhe do seu tão imenso amor.
Semblante feliz, coração saltitante.
A partir dali, tudo iria dar certo.
IX
Mas como uma bomba atômica,
veio uma noticia ao seus ouvidos.
Justo quando ela estava preparada para dizer...
Ela descobre, nada mais, nada menos...
Que... que....
Ele engravidou uma moça (vadia!)
E como responsável, iria (mais que depressa) se casar com ela!
X
Explodiu! Foi como uma epifânia.
A bomba explodiu...
esvaiu-se toda a coragem...
toda a vontade...
a única coisa que não esvaiu-se como o vento,
foi o amor que ela sente por ele!
XI
Passou-se o tempo...
A criança nasceu...
Era uma linda menina!
linda menina Amanda!
XI
Ele estava feliz,
pelo nascimento de sua filha!
Mas pelo outro lado,
estava totalmente acabado!
Por bobeiras da vida,
deixou voar o seu desejo de felicidade,
o seu grande amor...
XI
A menina foi visita-lá,
Foi praticamente obrigada!
Ela viu na sua frente,
uma linda criança...
A Amanda!
Mas aquela poderia ser,
a sua Amanda!
E como se não bastasse,
ela encontrou com ele!
Tudo tão recente,
sua ferida tão aberta...
Ele a cumprimenta e diz:
- Quero que você a ensine tocar!
XII
Ele hoje é tão infeliz...
que nem aliaça usa.
e a menina, a Marina...
mesmo já tendo passado de 3 a 4 anos,
ela não se recuperou completamente!
XIII
Vive a procura de outro alguém
que possa ocupar o lugar dele...
Mas não encontra.
Não encontrará!
Não um que preencha o lugar dele,
mas sim um que preencha o vazio dela!
XV
Em pensar que eles poderiam ter sido tão felizes...
Mas a arqueologia do amor é mesmo assim...
Des-encontros, des-atinos, Des-tino!
A vida tem des-sas coisas...
___________________________________________
beijos e bem vindo ao meu closet! ;*
Um comentário:
Amiga, que professora boa de português é essa que você tem, que te ensinou a escrever tão bem assim?
ushaushaushaushau
Muito obrigada por conseguir contar com palavras tão bonitas um pedaço da estrada da minha vida..
"O pior das coisas não é saber que não deu certo depois de ter tentado, e sim quando a memória trás novas idéias de como poderia ter sido.."
Ahh.. e cuidado pra não cair nas notas dessa flauta heim..
É dolorosa a indeferença de alguém!
(e nisso eu sou PHD heim! rs)
Beijos e Beijos miga!
:*
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